Na 36ª edição dos prémios Dona Antónia, Cândida Pinto e Maria Nunes Pereira foram as vencedoras, recebendo o Prémio Consagração de Carreira e o Prémio Revelação, respetivamente.
Os Prémios Dona Antónia são dedicados a mulheres portuguesas de exceção, homenageando o legado deixado por Dona Antónia e premiando mulheres que se distinguem pelo seu lado A(ntónia) - humanista, empreendedor, lutador e inspirador.
Cândida Pinto foi distinguida pelo seu notável percurso no jornalismo, que inclui passagens pela rádio, televisão, cargos de direção na SIC e RTP, e cobertura de eventos internacionais em países como Timor-Leste, Iraque e Ucrânia.
Maria Nunes Pereira recebeu o Prémio Revelação pelas suas contribuições em tecnologias disruptivas para a reconstrução de tecidos de órgãos humanos. Reconhecida pela MIT Technology Review e pela Forbes, Maria é uma inovadora na sua área.
Os prémios são determinados por um júri presidido por Artur Santos Silva e visam reconhecer carreiras consolidadas e em fase de desenvolvimento.
Nascida em 1811, Dona Antónia Adelaide Ferreira foi uma figura ímpar na história do Douro Vinhateiro, símbolo de empreendedorismo, viticultura, altruísmo e generosidade.
Ela transformou zonas áridas do Douro em terras produtivas de vinhos famosos e promoveu o desenvolvimento económico, social e cultural de Portugal.
Dona Antónia financiou hospitais, creches e escolas, e sua bondade e caráter lhe renderam o apelido carinhoso de "Ferreirinha".
Os Prémios Dona Antónia foram criados para perpetuar a obra e homenagear mulheres que compartilham seus valores e características.