A Small Portuguese Hotels analisou o impacto da pandemia da Covid-19 e refere que, em maio de 2020 já se alcançou 100% do valor das reservas nacionais alcançado em 2019.
Um dos fenómenos verificados foi o interesse dos portugueses em “fazer férias cá dentro”, registando-se um pico de reservas de portugueses na hotelaria em agosto, e desempenhos muito bons de julho a outubro.
“Os portugueses estão cada vez a abraçar mais o turismo nacional, e, numa fase tão atípica, a tendência de fazer férias em Portugal, visitando o país de norte a sul, quer seja em casas de campo, turismo rural ou hotéis, é cada vez mais notória, verificando-se, em ano de pandemia, um crescimento de 12% em relação a 2019”, refere Pedro Colaço, CEO da Great Hotels of the World.
Quanto ao mercado do turismo internacional em Portugal, houve uma descida justificada pelo fecho das fronteiras, entre os meses de abril e dezembro de 2020, representando apenas 28% dos resultados alcançados no período homólogo de 2019. Para Pedro Colaço, “a atração do turismo estrangeiro deve ser uma das principais preocupações, pois representa uma etapa fundamental para a recuperação da economia nacional, ainda que longe de alcançar devido aos constrangimentos atuais vividos em cada país pela pandemia. No entanto, estamos otimistas com a abertura das fronteiras neste mês de maio, e vemos já reservas de Ingleses, Alemães, Espanhóis e Franceses a bom ritmo”.
No início do ano de 2021, registou-se um nível de reservas muito baixo devido à nova fase de confinamento, não só em Portugal, mas também na Europa, gerando uma quebra geral nestes mercados. Quanto ao comportamento dos portugueses, a procura acelerou em março e em abril chegou já a 113% de 2019. A expectativa é que as reservas continuem a aumentar nos próximos meses e que se mantenham elevadas até ao quarto trimestre de 2021 com o pico das reservas em julho e agosto, meses em que, tradicionalmente, há um elevado número de reservas.
Pedro Colaço refere ainda que “É esperada que a retoma no setor do turismo seja principalmente impulsionada pelos portugueses, esperando atingir valores semelhantes a 2020. Com a saída geral do confinamento, começamos a assistir ao aumento de viagens espontâneas no país, beneficiando do turismo rural e da costa, e antecipando um verão muito forte para o turismo. Acreditamos que esta será uma evolução controlada e que, tendencialmente, irá aumentar consoante a confiança e o levantamento das restrições impostas de viajar para alojamentos deste setor”.
A Small Portuguese Hotels está também alinhada com as preferências dos consumidores Millennials e Generation Z, que atualmente procuram, de uma forma geral, por soluções de turismo mais sustentável. “A Small Portuguese Hotels torna-se, assim um movimento que apoia pequenos hotéis e alojamentos por todo o país, que partilham de boas práticas e que surpreendem estes consumidores com alojamentos e experiências verdadeiramente únicas, que não tenham sido tão explorados até agora” refere Pedro Colaço, acrescentando ainda “Acreditamos que, nos próximos meses, e tal como a Small Portuguese Hotels o fez, também os portugueses vão querer apoiar e usufruir dos nossos «Hotéis por Portugal»”.
A Small Portuguese Hotels (SPH) surge em junho de 2020, tendo dado apoio aos hotéis independentes em Portugal, bem como aos negócios locais. Atualmente, a SPH reúne cerca de 150 hotéis de norte a sul do país, e ilhas, verificando, assim, as tendências no crescimento do tráfego direto no seu site, bem como no crescimento exponencial das reservas.